Xantelasma é o termo médico que descreve pequenas placas amareladas, planas ou levemente elevadas, que se depositam sobretudo nas pálpebras, mais especificamente no canto interno dos olhos. Embora, a princípio, não represente perigo à saúde, a lesão pode indicar alterações metabólicas importantes. Além disso, causa incômodo estético considerável, já que aparece em uma região bastante visível do rosto. Neste artigo, você entenderá, passo a passo, tudo a respeito do xantelasma: quais são os fatores de risco, como confirmamos o diagnóstico e, principalmente, de que maneira a dermatologia moderna remove as placas com segurança, minimizando cicatrizes e recorrência.

Por que o xantelasma surge?
Primeiramente, é essencial compreender que o xantelasma consiste em acúmulo de lipídios — sobretudo colesterol — no interior de macrófagos dérmicos. Consequentemente, formam-se agregados esbranquiçados ou amarelados logo abaixo da epiderme. Tradicionalmente, o distúrbio aparece em adultos de meia-idade; contudo, pode manifestar-se antes dos 40 anos quando existe predisposição genética.
Mesmo que muitas pessoas apresentem perfil lipídico normal, cerca de 50 % dos pacientes com xantelasma possuem dislipidemia. Portanto, sempre que uma placa é diagnosticada, solicitamos exame de colesterol total, frações LDL/HDL e triglicérides. Do mesmo modo, avaliamos a glicemia de jejum, pois diabetes e síndrome metabólica elevam o risco de depósitos de gordura em tecidos extra-vasculares.
Fatores de risco e associação com doenças sistêmicas
De acordo com estudos dermatológicos, os principais predisponentes ao xantelasma incluem:
- Hipercolesterolemia familiar – afinal, mutações no receptor de LDL levam a altos níveis plasmáticos desde a infância.
- Hipotireoidismo não controlado – porque o metabolismo lento reduz a depuração de lipoproteínas.
- Doença hepática crônica – já que o fígado sintetiza e remove colesterol.
- Obesidade visceral e resistência insulínica – fatores intimamente ligados ao estilo de vida moderno.
Ainda que o xantelasma seja benigno, diversos artigos salientam correlação com aterosclerose precoce. Por isso, alertamos o paciente: tratar as placas é importante, porém, mais relevante ainda é investigar o sistema cardiovascular de forma global.
Xantelasma
Como o dermatologista confirma o diagnóstico?
Geralmente, a inspeção clínica basta. Contudo, em situações atípicas — por exemplo, quando as placas são endurecidas, ulceradas ou pigmentadas — realizamos biópsia incisional. O histopatológico demonstra células espumosas repletas de gotículas lipídicas no interior da derme papilar. Assim, descartamos outras xantodermias, granulomas infecciosos e até milia múltipla.
Além disso, o exame de lâmpada de fenda auxilia a determinar profundidade e margens, guiando a escolha terapêutica. Enquanto placas rasas respondem bem ao ácido tricloroacético (TCA), lesões espessas exigem laser CO₂ fracionado ou exérese cirúrgica tradicional.
Recorrência: por que o xantelasma pode voltar?
Infelizmente, mesmo após a remoção perfeita do foco primário, células anormais podem permanecer nas bordas microscópicas. Além disso, se o perfil lipídico permanecer descompensado, novas placas tendem a surgir. Em estudos comparativos, a taxa de recidiva chega a 40 % em cinco anos. Por isso, além do procedimento estético, enfatizamos mudanças de estilo de vida: dieta hipolipídica, atividade física regular e controle rigoroso de doenças endócrinas.
Cuidados pré e pós-tratamento
Antes de qualquer intervenção, suspende-se retinoides tópicos sete dias antes, pois aumentam a penetração do TCA e podem gerar crostas exageradas. Ademais, orientamos suspender aspirina ou anti-inflamatórios não esteroides, caso não haja contraindicação clínica, para reduzir equimoses.
Logo após o laser ou peeling, aplica-se creme epitelizante com ácido hialurônico e pantenol. Entretanto, não indicamos pomadas à base de corticóide por mais de três dias, já que retardam a neo-epitelização. É fundamental, também, lavar a região com solução salina e evitar maquiagem por, no mínimo, 72 horas.
Recorrência: por que o xantelasma pode voltar?
Infelizmente, mesmo após a remoção perfeita do foco primário, células anormais podem permanecer nas bordas microscópicas. Além disso, se o perfil lipídico permanecer descompensado, novas placas tendem a surgir. Em estudos comparativos, a taxa de recidiva chega a 40 % em cinco anos. Por isso, além do procedimento estético, enfatizamos mudanças de estilo de vida: dieta hipolipídica, atividade física regular e controle rigoroso de doenças endócrinas.
Cuidados pré e pós-tratamento
Antes de qualquer intervenção, suspende-se retinoides tópicos sete dias antes, pois aumentam a penetração do TCA e podem gerar crostas exageradas. Ademais, orientamos suspender aspirina ou anti-inflamatórios não esteroides, caso não haja contraindicação clínica, para reduzir equimoses.
Logo após o laser ou peeling, aplica-se creme epitelizante com ácido hialurônico e pantenol. Entretanto, não indicamos pomadas à base de corticóide por mais de três dias, já que retardam a neo-epitelização. É fundamental, também, lavar a região com solução salina e evitar maquiagem por, no mínimo, 72 horas.
Prevenção: é possível evitar?
- Dieta mediterrânea, rica em ômega-3, fibras solúveis e antioxidantes.
- Substituição de gorduras saturadas por monoinsaturadas.
- Controle do peso corporal e abstenção de tabagismo.
- Exames anuais de colesterol a partir dos 20 anos, principalmente se houver histórico familiar.
Além disso, fotoproteção diária retarda o envelhecimento palpebral e evita que a lesão se torne mais evidente por contraste pigmentário.
Tratamentos para Xantelasma no RJ
Peeling químico
Laser de CO₂ ultrapulsado
Diodo de 532 nm / Er:YAG
Radiofrequência micro-agulhada
Excisão cirúrgica
Perguntas Frequentes sobre Xantelasma
1. O que exatamente é xantelasma?
2. Xantelasma dói ou coça?
3. O xantelasma some sozinho com dieta?
4. Posso passar creme para dissolver o xantelasma?
5. Xantelasma indica colesterol alto?
6. É possível prevenir xantelasma apenas com exercício físico?
7. Qual é o melhor tratamento para xantelasma pequeno?
8. O laser CO₂ deixa cicatriz?
Perguntas Adicionais
9. Quanto tempo dura a recuperação depois da cirurgia?
10. Xantelasma pode reaparecer?
11. Posso maquiar as pálpebras logo após o peeling?
12. Existe risco de virar câncer de pele?
13. Crianças podem ter xantelasma?
14. Quem tem pele morena pode fazer laser?
15. O que acontece se não tratar o xantelasma?
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Xantelasma: Últimas Matérias Publicadas

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Clínica de Dermatologia com Especialistas em Procedimentos Estéticos no Rio de Janeiro.

PERFIL
Dra. Ana Carulina Moreno
CRM: 52.97133-2 | RQE: 21135
Graduada pela Faculdade de Medicina da USP, eleita a melhor do país pelo CWUR.
Residência em Dermatologia pelo HC-USP; Título de Especialista SBD/AMB.
Clínica de Dermatologia e Estética Avançada na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Estéticos, Faciais e Corporais no Rio de Janeiro.
# Dermatologista Especialista em Tratamentos para Xantelasma