Preenchimento de Orelha: O que Funciona e O que NUNCA Fazer!

É um procedimento de harmonização que utiliza, em geral, ácido hialurônico para devolver volume, firmeza e contorno ao lóbulo da orelha. Assim, o furo do brinco passa a parecer mais centralizado, o lóbulo volta a sustentar melhor as peças e o conjunto do rosto ganha aparência mais jovem.

Ele é indicado para quem tem lóbulo fino, alongado, com aspecto “murchinho”, furo de brinco muito baixo ou alargado e queixa de orelhas envelhecidas nas fotos. Além disso, o procedimento ajuda pacientes que desejam voltar a usar brincos com mais confiança, sem medo de marcar demais a região.

Não. A lobuloplastia é uma cirurgia que corrige rasgos ou deformidades mais estruturais, enquanto o preenchimento utiliza material reabsorvível para recuperar volume e firmeza. Portanto, em muitos casos, os dois tratamentos se complementam, e a indicação é discutida em consulta.

Quando o planejamento respeita o formato original, o efeito é de rejuvenescimento sutil, e não de transformação radical. Por isso, conversamos sobre o que a paciente deseja melhorar, com fotos e espelho, para que o resultado final pareça natural mesmo quando o cabelo está preso.

Sim. Homens que usam brincos, tiveram alargadores ou apenas perderam volume no lóbulo com o tempo também se beneficiam do procedimento. Assim, o plano é adaptado a cada estilo e mantém a naturalidade da região, sem exageros.

O valor depende da quantidade de produto necessária para tratar um ou ambos os lóbulos. Ainda assim, o orçamento é definido após avaliação presencial, levando em conta grau de flacidez e histórico de rasgos.

Na maior parte dos casos, utilizamos ácido hialurônico específico para suporte, porém com boa maleabilidade para acompanhar a dinâmica do lóbulo. Além disso, a escolha da marca e da densidade é individualizada, conforme espessura de pele, grau de afinamento e objetivo estético.

Podemos usar agulha, cânula ou combinação das duas, de acordo com a anatomia do lóbulo e o tipo de correção desejada. Dessa forma, equilibramos precisão, conforto e segurança, sempre respeitando a anatomia delicada da região.

Em média, o efeito dura entre 12 e 18 meses. No entanto, o tempo pode variar conforme o produto utilizado, o metabolismo individual, o peso dos brincos e os hábitos da paciente; por isso, a manutenção é planejada de forma personalizada.

Quando realizado com ácido hialurônico, é possível usar hialuronidase para dissolver parcial ou totalmente o produto. Desse modo, ajustes podem ser feitos se a paciente desejar correções adicionais ou se o plano de tratamento precisar ser redesenhado no futuro.

Reações esperadas incluem hematomas, inchaço e sensibilidade local nas primeiras horas. Contudo, como em qualquer preenchimento, é importante considerar o risco de assimetria, nódulos ou irregularidades, motivo pelo qual a escolha de profissional experiente e ambiente adequado é essencial.

Na maioria dos casos, sim, pois o ácido hialurônico não contém os metais responsáveis pela alergia a brincos. Ainda assim, é fundamental relatar histórico de alergias, doenças autoimunes e uso de medicamentos, para que possamos planejar o procedimento com maior segurança.

O edema mais visível costuma reduzir bastante em 48 a 72 horas. Além disso, o resultado se refina até cerca de duas semanas, período em que o produto se integra melhor aos tecidos e o lóbulo assume um formato mais natural.

Recomendamos evitar atividades com muito impacto ou contato direto na região no mesmo dia do procedimento. No entanto, exercícios moderados, sem atrito nas orelhas, costumam ser liberados no dia seguinte, desde que não haja desconforto importante.

Em geral, orientamos a usar apenas brincos leves ou mesmo ficar sem acessórios nas primeiras 24 a 48 horas. Assim, o lóbulo tem tempo para acomodar o produto sem sofrer tração excessiva, o que contribui para um resultado mais estável.

Não se deve massagear a região sem orientação. Se algum ajuste de molde for necessário, o próprio médico realiza a manobra de forma delicada e controlada; portanto, o ideal é seguir exatamente as recomendações passadas em consultório.

Evitar puxar os brincos, apoiar o telefone diretamente sobre o lóbulo, dormir sobre a lateral tratada nas primeiras noites e usar peças pesadas logo nos primeiros dias ajuda a reduzir o risco de deslocar o produto. Além disso, é importante não manipular a região com frequência.

O retorno costuma ser agendado entre 15 e 30 dias, quando o edema já cedeu e o resultado está mais estável. Dessa forma, avaliamos simetria, posição do furo do brinco e conforto no uso de acessórios, decidindo se algum ajuste fino é necessário.

Ao devolver volume e suporte ao lóbulo, o procedimento melhora a sustentação dos brincos. Entretanto, continuar usando peças muito pesadas diariamente pode voltar a forçar a região; por isso, orientamos equilíbrio, alternando acessórios leves e pesados de forma consciente.

Em muitos casos, sim, desde que o planejamento seja bem estruturado e o tempo de procedimento seja adequado. Assim, é possível tratar lóbulo, lábios, queixo ou olheiras na mesma sessão, desde que o foco permaneça em segurança e naturalidade.

Após a primeira sessão, a manutenção costuma ser mais leve, com reposição parcial do volume perdido ao longo do tempo. Portanto, o processo torna-se mais previsível e, em geral, mais econômico nas reavaliações seguintes.

Sim, o aumento de volume aparece na hora, o que já permite visualizar boa parte da mudança. No entanto, o aspecto final depende da redução do inchaço e da acomodação do gel, que se refinam nos dias seguintes.

Sim, em casos de assimetria importante ou de histórico de trauma em apenas um lado, podemos tratar apenas a orelha mais comprometida. Ainda assim, avaliamos sempre o conjunto, para que o resultado final não chame atenção por diferença muito marcante entre os dois lados.

Quando a quantidade de produto é adequada e a técnica respeita a anatomia, o efeito costuma ser de suporte discreto, e não de peso. O risco de aspecto artificial aparece mais em casos de excesso de volume ou de repetição de sessões sem replanejar o conjunto; portanto, o acompanhamento regular é fundamental.

O ideal é que o procedimento seja feito por médico com formação em dermatologia ou medicina estética e conhecimento aprofundado de anatomia facial. Dessa forma, a segurança aumenta e o resultado torna-se mais previsível e delicado.

É importante verificar registro profissional, especialização, experiência com preenchimentos e apresentação de casos reais. Além disso, a clínica deve ter estrutura adequada para lidar com eventuais intercorrências e oferecer assistência em todas as etapas.

Sim. Na avaliação, observamos o formato do lóbulo, o tipo de brinco que a paciente costuma usar, o grau de flacidez e o histórico de rasgos ou alergias. Assim, o planejamento torna-se mais preciso, e o resultado final fica alinhado com o que a pessoa busca.

Em muitos casos, sim, desde que não haja contraindicações clínicas e que o plano esteja claro. Entretanto, em situações mais complexas, com cicatrizes extensas ou necessidade de associação com cirurgia, podemos preferir dividir as etapas para maior segurança.

É fundamental relatar uso de anticoagulantes, histórico de alergias, doenças autoimunes, procedimentos prévios na região e expectativas estéticas. Desse modo, adaptamos técnica, produto e cuidados ao contexto de saúde e ao momento de vida de cada pessoa.

O tempo de execução costuma ser curto, porém a etapa de avaliação, marcação e orientação é detalhada. Em síntese, reservamos a consulta para ouvir, planejar, fotografar e só então aplicar, garantindo segurança e tranquilidade em cada fase do processo.