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Pano Branco (Pitiríase Versicolor): Guia Completo de 2025

Pano branco, tecnicamente chamado de pitiríase versicolor, é uma micose superficial causada pelo fungo Malassezia que vive naturalmente na pele; contudo, em calor, umidade e oleosidade ele se prolifera e, então, gera manchas claras, acastanhadas ou salmão com descamação fina.

Como a levedura altera a pigmentação, as manchas destacam após o sol e, portanto, incomodam esteticamente; ainda assim, não é contagioso como “pegar na praia”. Desse modo, reconhecer os gatilhos e alinhar o tratamento antifúngico certo diminui recidivas e devolve uniformidade.

Neste guia prático, você vai entender o que é o pano branco, quais são os sintomas, como diagnosticar, como tratar e como prevenir; além disso, veremos diferenciais com tíneas, pitiríase alba, vitiligo e impetigo.

Pano branco

O que é pano branco

Micose superficial por Malassezia, que desorganiza a pigmentação e causa manchas com descamação “farinhenta”. Embora possa recidivar, responde bem a antifúngicos tópicos e, quando necessário, orais.

Pano Branco: Sinais e sintomas

Manchas claras, acastanhadas ou salmão, finamente descamativas, em pescoço, tronco e braços; em crianças, face é comum. Coceira varia de ausente a leve e piora com suor.

Pano Branco: Quem tem mais risco

Clima quente/úmido, pele oleosa, sudorese elevada, imunidade baixa e uso de corticoide sistêmico; além disso, roupas sintéticas e academia sem ducha pós-treino favorecem recidivas.

Teste da “unha”

Raspar levemente revela descamação fina (“farinha”); portanto, ajuda a diferenciar de vitiligo e hipopigmentação pós-inflamatória.

Shampoo antifúngico

Use no banho como “sabonete líquido” nas áreas do tronco, conforme prescrição; assim, reduz carga do fungo na pele.

Rotina anti-suor

Após treino, ducha breve e roupa seca; em seguida, troque camisetas sintéticas por algodão respirável.

Tom de pele

Repigmentação pode levar semanas; portanto, mesmo após curar o fungo, a cor normal retorna gradualmente.

Plano pró-manutenção

Esquemas mensais com shampoo/loção podem prevenir recidiva no verão; ajuste com o dermatologista.

Pano branco em um olhar: diagnóstico e diferenciais

Lâmpada de Wood

Brilho amarelo-esverdeado pode aparecer; entretanto, a ausência não afasta o diagnóstico.

Raspado micológico

Confirma Malassezia quando o quadro é atípico; assim, evita tratamentos ineficazes.

Vitiligo

Placas acrômicas sem descamação; portanto, não melhora com antifúngico.

Pitiríase alba

Manchas claras em crianças, secas e pouco descamativas; hidratante é central.

Pano branco: reconhecimento e diferenciação

Como reconhecer: manchas com descamação fina e realce ao sol

Observe manchas claras (ou acastanhadas/salmão) com descamação fina, mais em pescoço, tronco e braços; em crianças, a face é frequente. Diferente do vitiligo, há “pó” ao raspar levemente e, portanto, a borda não é tão nítida; além disso, as manchas tendem a realçar após exposição solar por contraste de pigmento.

Além disso, diferencie de tínea do corpo (borda ativa em anel), pitiríase alba (ressecamento infantil) e hipopigmentação pós-inflamatória. Em dúvida, a avaliação dermatológica e a lâmpada de Wood direcionam a conduta; quando necessário, o raspado micológico confirma a presença de Malassezia e evita tratamentos inadequados.

Por fim, lembre: não é “sujeira” nem “falta de sol”; é alteração de pigmento induzida pelo fungo, que se trata com antifúngicos padronizados. Portanto, reconhecer o padrão clínico cedo acelera a resposta e, consequentemente, reduz recidivas sazonais.

Como tratar: antifúngico certo + rotina anti-recidiva

Shampoos/sabonetes antifúngicos (ex.: sulfeto de selênio, piritionato de zinco) como wash de tronco ajudam a reduzir a carga de Malassezia; em seguida, cremes/loções com azóis ou terbinafina aceleram a resposta. Além disso, respeitar o tempo de contato no banho (2–5 minutos) potencializa o efeito e, portanto, otimiza o controle inicial.

Quando a área é extensa ou recidivante, o médico pode indicar antifúngico oral. Entretanto, a repigmentação demora semanas após eliminar o fungo; portanto, paciência e proteção solar inteligente evitam contraste. Se houver comorbidades ou uso de outras medicações, avaliam-se interações e a necessidade de exames basais antes do início.

Estratégia pró-manutenção: esquemas semanais/mensais com shampoo ou loção nas estações quentes; dessa forma, reduzimos retornos no verão. Paralelamente, trocas rápidas de roupa suada e tecidos respiráveis mantêm a pele seca e, consequentemente, dificultam novas proliferações.

Tratamento do pano branco com segurança

Principais ferramentas no tratamento do Pano Branco

Shampoo/sabonete antifúngico

Aplicação no banho, deixando agir conforme prescrição; assim, reduz a colonização cutânea.

Antifúngico tópico

Cremes, loções ou sprays com azóis/terbinafina por 2–4 semanas; portanto, essenciais na maioria dos casos.

Antifúngico oral

Indicado em lesões extensas ou recorrentes, com avaliação clínica e checagem de interações.

Fotoproteção & repigmentação

Sol com orientação pode ajudar na cor; entretanto, fotoproteção uniforme reduz contraste.

Rotina anti-oleosidade

Higiene suave pós-suor e roupas respiráveis; desse modo, quebramos os gatilhos de recidiva.

Plano de manutenção

Pulsos semanais/mensais em estações quentes; assim, mantemos a pele estável por mais tempo.

Prevenção e mitos sobre o pano branco

É contagioso? Como prevenir recidivas

Não é contagioso: a levedura já faz parte da flora cutânea; o que muda, na prática, é o ambiente (calor, suor, óleo) que favorece seu crescimento e, consequentemente, a aparência das manchas. Além disso, episódios costumam aumentar em estações quentes e úmidas; portanto, ajustar hábitos nessas fases faz diferença concreta no controle.

Para prevenir, priorize banho breve pós-treino, roupas leves e respiráveis, secagem meticulosa de dobras e, em seguida, um esquema de manutenção quando recomendado (por exemplo, uso semanal de shampoo/loção antifúngica). Ademais, troque camisetas suadas rapidamente, evite tecidos sintéticos no dia a dia e ventile bem áreas úmidas como costas e tórax; desse modo, você reduz a umidade que mantém a Malassezia ativa.

Mitos: “pega na praia” — não; “basta tomar sol” — nem sempre; “é falta de higiene” — falso. Na realidade, higiene exagerada com sabonetes agressivos pode irritar e piorar a descamação. Portanto, siga o plano médico, prefira limpeza suave, faça fotoproteção uniforme (para minimizar contraste durante a repigmentação) e, por fim, retorne se notar expansão rápida ou recidivas frequentes — pequenos ajustes precoces evitam tratamentos prolongados.

O que NÃO fazer no pano branco

Não usar receitas caseiras corrosivas. Substâncias improvisadas irritam, mancham e atrasam a repigmentação; faça apenas o protocolo antifúngico indicado e, se possível, aplique por tempo suficiente para erradicar o fungo. Além disso, evite esfoliantes agressivos e buchas ásperas — a fricção excessiva remove a barreira e, assim, amplia o desconforto.

Não interromper cedo. Os sintomas melhoram antes da cor; portanto, faça o tempo total para evitar retorno e considere um plano de manutenção sazonal nas épocas de calor. Ademais, não altere a frequência do produto sem orientação: reduzir dias “por conta” diminui a eficácia e, consequentemente, aumenta o risco de recidiva.

Não abusar do sol. Excesso irrita e marca; faça fotoproteção diária e exposição guiada quando indicada para repigmentar de forma segura. Paralelamente, não use roupas muito justas e sintéticas em treinos longos — elas retêm suor e calor —; faça trocas rápidas de vestuário, mantenha a pele seca nas dobras e procure o dermatologista diante de manchas que crescem rápido, coçam demais ou não respondem após 3–4 semanas.

Erros comuns no tratamento da pitiríase versicolor

Pano branco x outras condições: lembretes rápidos

Vitiligo

Sem descamação; bordas bem definidas; exige abordagem própria.

Tínea corporis

Anel com borda ativa; pede antifúngico e avaliação de contatos esportivos.

Pitiríase alba

Infantil, ressecamento predominante; hidratante e fotoproteção ajudam muito.

Hipopigmentação pós-inflamatória

Surge após acne/eczema; melhora com o tempo e cuidado de barreira.

Pano branco sob controle: menos recidivas, pele mais uniforme


Tratamento antifúngico certo, resultados previsíveis

Com diagnóstico preciso e manutenção estratégica, o retorno da cor é gradual e consistente. Se algo fugir do esperado, retorne cedo; assim, ajustamos sem perder tempo.

O pano branco é comum, recorrente e, embora chato, altamente tratável. Portanto, combine antifúngicos padronizados com hábitos anti-suor e, quando indicado, manutenção nas épocas quentes. Dessa forma, você controla as recidivas, protege a pele e recupera a uniformidade com segurança.

FAQ — Pano Branco (Pitiríase Versicolor)


Pano Branco: Conceitos & Diagnóstico

O que é pano branco e por que aparece?

Pano branco é a pitiríase versicolor, uma micose superficial causada por Malassezia, levedura que já vive na pele; entretanto, calor, umidade, suor e oleosidade favorecem a proliferação e, assim, surgem manchas com descamação fina.

Pano branco é contagioso?

Não. A Malassezia faz parte da flora normal; portanto, a doença aparece quando o ambiente cutâneo favorece o crescimento do fungo, e não por “pegar” de alguém.

Quais são os sintomas típicos?

Manchas claras (ou acastanhadas/salmão), levemente descamativas, com coceira variável; aparecem principalmente em pescoço, tronco e braços, enquanto em crianças o rosto é frequente.

Como diferenciar de vitiligo, pitiríase alba ou micose em anel?

No pano branco há ao raspar (“sinal da unha”) e as bordas não são tão nítidas. Já o vitiligo é acrômico, sem descamação; a pitiríase alba é mais seca e infantil; a tínea corporis forma anel com borda ativa.

Como o dermatologista confirma o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico; entretanto, a lâmpada de Wood pode mostrar brilho amarelo-esverdeado e o raspado micológico confirma a presença de Malassezia quando o quadro é atípico.

As manchas aumentam com o sol?

Após tratar o fungo, a pele pode ficar clara por semanas; portanto, o sol destaca o contraste, embora, em alguns casos, exposição orientada ajude a repigmentar.

Pano Branco: Tratamento & Cuidados

Qual é o tratamento de primeira linha?

Antifúngicos tópicos (cremes/loções/shampoos com azóis, sulfeto de selênio ou piritionato de zinco) por 2–4 semanas; em seguida, avalia-se manutenção sazonal para reduzir recidivas.

Quando usar antifúngico oral?

Quando as placas são extensas, recidivantes ou não respondem ao tópico adequado; entretanto, a indicação e as interações devem ser avaliadas pelo médico.

Quanto tempo leva para a cor da pele voltar?

Mesmo curando o fungo, a repigmentação pode demorar semanas a poucos meses; assim, paciência e fotoproteção uniforme ajudam a reduzir o contraste.

Posso usar shampoo antifúngico como “sabonete”?

Sim, conforme prescrição: aplique nas áreas do tronco pescoço e braços, aguarde alguns minutos e enxágue; dessa forma, reduz a carga fúngica na superfície.

Automedicação funciona?

Evite. Produtos inadequados irritam, mancham e atrasam o cuidado; portanto, procure diagnóstico e protocolo individualizado.

Quais cuidados diários aceleram a melhora?

Ducha rápida pós-treino, secagem por toque, roupas respiráveis (algodão), troca de camisetas suadas e, além disso, higiene suave para controlar oleosidade sem agredir a barreira.

Pano Branco: Locais Específicos & Situações Especiais

Pano branco no rosto de crianças é comum?

Sim. Em crianças, a face é local frequente; portanto, o médico ajusta moléculas e veículos mais delicados e reforça fotoproteção diária.

Grávidas podem tratar?

Podem, com opções tópicas seguras avaliadas caso a caso; entretanto, evite automedicação e priorize medidas comportamentais (roupas leves, controle de suor).

Quem treina muito ou trabalha no calor tem mais risco?

Tem. Sudorese, roupas sintéticas e umidade sustentada favorecem a Malassezia; assim, banho breve, troca de roupa e tecidos respiráveis reduzem recidivas.

Pele oleosa influencia?

Sim. Sebo é substrato para a levedura; portanto, rotina de limpeza suave, sem excesso de atrito, ajuda no controle.

Uso de corticoide, anticoncepcional ou imunossupressor atrapalha?

Pode facilitar recidivas em alguns contextos; assim, informe seu médico para ajustar o plano e, quando possível, reforçar medidas preventivas.

Quando devo voltar ao consultório?

Se não houver melhora em 3–4 semanas, se houver extensão rápida ou se surgirem sinais de irritação importante; além disso, retornos sazonais ajudam a prevenir recaídas.

Pano Branco: Prevenção, Risco & Mitos

Como prevenir novas crises?

Controle de suor e oleosidade, roupas de algodão, secar dobras após banho/treino e, portanto, esquemas pró-manutenção (shampoo/loção) nas estações quentes.

Tomar sol cura o pano branco?

Não. O sol pode destacar o contraste enquanto a pele repigmenta; entretanto, exposição orientada após o tratamento pode ajudar em alguns casos.

Pano branco “pega” em piscina ou praia?

Não. É um desequilíbrio da flora cutânea; assim, o ambiente quente/úmido favorece a proliferação, mas não há contágio direto como nas tíneas.

Banhos longos e muito quentes pioram?

Podem piorar ao aumentar umidade e remover lipídios; portanto, prefira banhos curtos, água morna e secagem por pressão suave na toalha.

Produtos perfumados e esfoliação ajudam?

Perfumes e atrito excessivo podem irritar; assim, escolha fórmulas simples, sem fragrância, e evite esfoliantes agressivos nas áreas afetadas.

Depois que some, pode voltar?

Sim, especialmente no verão e com suor/oleosidade elevados; por isso, a manutenção sazonal e os hábitos do dia a dia fazem diferença no longo prazo.


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Dermatologista no Rio de Janeiro

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Dermatologista na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Dermatológicos no Rio de Janeiro.


Dra. Ana Caru Moreno

PERFIL

Dra. Ana Carulina Moreno

CRM: 52.97133-2 | RQE: 21135

Graduada pela Faculdade de Medicina da USP, eleita a melhor do país pelo CWUR.

Residência em Dermatologia pelo HC-USP; Título de Especialista SBD/AMB.

Clínica de Dermatologia e Estética Avançada na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Estéticos, Faciais e Corporais no Rio de Janeiro.

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