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Verruga: Guia Completo com Causas, Tipos e Tratamento

Verrugas são crescimentos benignos da pele causados pelo HPV (papilomavírus humano). Podem ser lisas, ásperas, planas ou elevadas; variam de cor (pele, rosa, cinza, amarelada, marrom ou preta) e tamanho (1–10 mm); e, embora sejam inofensivas na maioria dos casos, espalham-se por autoinoculação e contato pele a pele. Como o vírus entra por microfissuras, áreas de atrito — mãos, pés e ao redor das unhas — costumam ser hotspots; entretanto, também podem aparecer no rosto, pescoço, genitais e região perianal.

Algumas verrugas somem sozinhas; ainda assim, nem sempre vale esperar: dor ao caminhar (plantar), sangramento recorrente, crescimento acelerado, localização em face ou genitais e impacto estético/funcional pedem avaliação. Além disso, pessoas imunossuprimidas tendem a ter quadros mais persistentes. Portanto, reconhecer o tipo, escolher o método certo (de ácidos a crioterapia, eletrocoagulação, laser e, nos genitais, imunomoduladores) e, ao mesmo tempo, alinhar cuidados para não “semeá-las” pelo corpo é o que faz diferença.

Neste guia prático, você vai entender o que são as verrugas, como se pega, quais são os tipos, como tratar e como evitar recidivas. Em seguida, veremos os principais diferenciais clínicos (calos, impetigo, molusco e ceratose seborreica) e, por fim, organizaremos uma rotina de prevenção no dia a dia, na escola, no esporte e no trabalho.

Verrugas (HPV)

O que é uma verruga

É uma proliferações benigna da epiderme induzidas pelo HPV. O vírus infecta camadas superficiais da pele/mucosa e estimula crescimento focal. Embora possam regredir espontaneamente, o tempo varia de meses a anos; assim, critérios de intervenção consideram dor, função, risco de autoinoculação e localização sensível.

Verruga: Sinais e sintomas

Lesões únicas ou em grupos, superfície áspera (“couve-flor”) ou plana, pontos escuros internos (trombos capilares), prurido leve e, no pé, dor à pressão. Em genitais, são macias, úmidas e rosadas. Atenção: sangramento fácil, mudança rápida de cor/tamanho ou bordas irregulares exigem avaliação.

Verruga: Quem tem mais risco

Crianças e adolescentes (traumas frequentes), praticantes de esportes aquáticos, quem rói unhas/cutículas, profissionais que manipulam água/umidade e imunossuprimidos. Além disso, ambientes compartilhados (piscinas/vestiários) e lâminas/alicates comuns aumentam a chance de contágio.

Não cutuque, não apare

Manipular espalha o vírus para áreas vizinhas. Portanto, cubra para esportes, mantenha limpo e siga o plano médico.

Duct tape: quando usar

A fita oclusiva pode integrar o plano plantar em casos selecionados; contudo, siga orientação para evitar maceração e infecção.

Cuide das unhas

Unhas curtas reduzem autoinoculação. Assim, evite roer/cutucar cutículas — porte de entrada clássico do HPV periungueal.

Piscina com chinelo

Ambientes úmidos favorecem contágio. Use chinelos, seque bem os pés e, em seguida, troque meias suadas rapidamente.

Rotina consistente

Ácidos pedem constância: aplicação regular e abrasão suave programada. Dessa forma, o tempo de resposta cai.

Genitais: protocolo médico

Condilomas exigem manejo específico e rastreio. Portanto, nada de “ácido caseiro” — procure avaliação.

Principais tipos de verruga: identificação rápida

Verruga vulgar (comum)

Pápula áspera, superfície irregular, pontos enegrecidos (capilares trombosados). Em mãos, dedos, joelhos e cotovelos.

Verruga plantar

Na planta do pé, dolorosa à pressão vertical. Pode formar mosaico quando múltiplas se confluem.

Verruga palmar

Semelhante à plantar, porém nas palmas. Superfície queratósica e fissuras; dói em atividades manuais.

Verruga plana

Pápulas pequenas, lisas, cor da pele ou amarronzadas. Em face, dorso das mãos e pernas; pode alinhar por trauma de barbear.

Verruga filiforme

Projeções finas e alongadas, comuns em pálpebras, lábios e pescoço; incômodo por atrito.

Verruga mosaico

Confluência de várias verrugas plantares formando placa maior. Pode exigir abordagem combinada.

Verruga periungueal

Ao redor ou sob as unhas; pode deformar a lâmina. Tratamento cuidadoso para proteger a matriz.

Verruga genital (condiloma)

Lesões em região íntima, isoladas ou em “couve-flor”. Transmissão sexual; manejo orientado e confidencial.

Verrugas: reconhecimento e diferenciais

Como reconhecer: textura, pontos pretos e pressão dolorosa

Primeiramente, observe a superfície (rugosa ou plana), os pontinhos pretos (capilares trombosados) e, no pé, a dor ao apertar verticalmente. Diferente do calo, a verruga plantar dói à compressão direta; já o calo dói mais ao beliscar lateralmente.

Entretanto, nem toda lesão elevada é verruga. Ceratose seborreica (placa cerosa), tínea (borda ativa em anel), molusco (umbilicação central), impetigo (crostas cor de mel) e até tumores cutâneos podem confundir. Portanto, lesões atípicas, pigmentadas irregulares ou que sangram fácil devem ser avaliadas.

Por fim, a dermatoscopia mostra sinais característicos (vasos puntiformes e padrão disruptivo da epiderme). Quando houver dúvida diagnóstica persistente, biópsia direciona a conduta e evita tratamentos irritativos desnecessários.

Como tirar: do ácido salicílico à crioterapia (e além)

Ácidos queratolíticos (salicílico ± lático) são primeira linha para mãos e pés: uso diário, oclusão programada e abrasão suave semanal com lixa/pedra-pomes. Crioterapia com nitrogênio líquido destrói o tecido por congelamento; sessões costumam ser mensais, com bolha e crosta subsequentes. Em casos recalcitrantes, combinamos eletrocoagulação/curetagem, laser e, eventualmente, imunoterapia tópica selecionada.

Nas verrugas anogenitais, priorizamos protocolos específicos (imiquimode, podofilotoxina/aplicações médicas) e, quando necessário, destrutivos em consultório. Além disso, alinhamos rastreio ginecológico/proctológico conforme idade e histórico. Em crianças, preferimos abordagens menos dolorosas e lúdicas, porque a adesão sustenta o resultado.

Calendário típico: 6–12 semanas para resposta com ácidos regulares; 1–3 sessões de crioterapia para respostas intermediárias; e plano estendido em onicodistrofias/periungueais. Dessa forma, definimos checkpoints objetivos e, se necessário, trocamos de modalide sem perder tempo.

Tratamento de verrugas com segurança

Principais tratamentos para retirar verrugas

Criocirurgia para verruga

Criocirurgia

Congelamento controlado, geralmente com nitrogênio líquido, que destrói o tecido infectado pelo HPV. Indicado para verrugas vulgares e plantares; pode exigir sessões seriadas.

Eletrocoagulação ou cauterização de verruga

Eletrocoagulação (cauterização)

Corrente elétrica de alta frequência para coagular e destruir a lesão. Costuma ser associada à curetagem para remover o tecido remanescente e reduzir recidivas.

Laser para verruga

Laser

Energia seletiva visando vasos e tecido da verruga. Útil em lesões resistentes, áreas sensíveis e quando se busca maior precisão, com hemostasia e recuperação organizada.

Curetagem de verruga

Curetagem

Raspagem mecânica da lesão com cureta estéril. Frequentemente combinada com cauterização ou crioterapia para tratar a base e minimizar chance de retorno.

Excisão cirúrgica de verruga

Excisão cirúrgica

Remoção completa com bisturi quando há indicação estética, funcional, dor persistente ou dúvida diagnóstica. Possibilita envio para análise histopatológica.

Jato de plasma para verruga

Jato de plasma

Ablação superficial por arco elétrico ionizado, útil para lesões pequenas e áreas delicadas. Pode ser alternativa quando se busca abordagem minimamente invasiva.

Prevenção de verrugas

Como se pega e como evitar recidivas

A transmissão é por contato direto (pele a pele) ou indireto (superfícies, lâminas, toalhas). O vírus precisa de porta de entrada (microcortes); por isso, roer unhas e cutucar cutículas dissemina periungueais. Em piscinas/vestiários, prefira chinelos e secagem meticulosa dos pés; além disso, não compartilhe alicates, lixas e barbeadores.

Para prevenir autoinoculação, cubra a lesão em treinos, mantenha unhas curtas e evite fricção local. Em genitais, uso correto de preservativo reduz risco (embora não zere, por contato cutâneo adjacente). Em elegíveis, a vacina do HPV ajuda a reduzir verrugas anogenitais e lesões relacionadas a subtipos de alto risco.

Após a remoção, siga o cuidado de ferida e evite arrancar crostas. Caso surjam novas pápulas próximas, retorne cedo: pequenos ajustes precoces economizam sessões e encurtam o tratamento total.

O que NÃO fazer quando você tem verrugas

Evite arrancar, cortar ou “lixar até sangrar”. Isso piora a dor, cria portas de entrada para infecção e espalha o HPV por autoinoculação. Nada de “ácidos caseiros” ou receitas da internet. Substâncias não padronizadas queimam pele sã; se houver queratolítico prescrito (ex.: ácido salicílico), isole a área com vaselina e respeite dose/tempo. Não estoure bolhas pós-crio nem remova crostas: higienize, seque e proteja a região até a queda espontânea para reduzir marcas e infecção.

Não compartilhe lixas, toalhas, luvas e alicates. Objetos pessoais devem ser individuais; descarte lixas após o uso. Evite depilar por cima da lesão (lâmina, cera, depiladores), pois o microtrauma pode semear o vírus (efeito Koebner). Nada de treinos de alto impacto logo após procedimentos — especialmente em verruga plantar; dê 24–48 h e reavalie o conforto do calçado. Evite piscinas, praia e sauna sem cobertura adequada enquanto houver bolha/crosta e, depois, use fotoproteção para reduzir pigmentação.

Não trate verrugas periungueais sem orientação (risco à matriz da unha) e não trate verrugas genitais por conta própria — exigem avaliação específica. Crianças, gestantes e imunossuprimidos: não use produtos sem indicação médica. Sinais de alerta: dor desproporcional, secreção amarelada, mau cheiro, crescimento rápido, sangramento fácil ou lesão atípica; procure o dermatologista.

O que evitar no cuidado das verrugas

Verrugas x Outras condições: diferenciais rápidos

Calos e calosidades

Calos (clavus/calosidade)

Espessamento por atrito, dor à compressão lateral, sem pontos pretos. Já a verruga plantar dói na pressão vertical e exibe capilares trombosados.

Molusco contagioso

Molusco contagioso

Pápulas peroladas com umbilicação central. Embora viral também, a morfologia é distinta e a abordagem, diferente do HPV cutâneo.

Ceratose seborreica

Ceratose seborreica

Placa cerosa “colada”, comuns em adultos. Não é infecciosa; portanto, não se espalha por autoinoculação como as verrugas.

Neoplasias e queratoses actínicas

Queratose actínica / CEC inicial

Placas ásperas em áreas de sol, às vezes dolorosas/ulceradas. Diante de dúvida ou lesão atípica, biópsia esclarece e direciona o manejo.

Cuidados antes, durante e depois

Antes: não lixe agressivamente nem use “ácidos caseiros” — podem queimar a pele sã. Durante: com ácidos, aplique apenas na lesão; com crioterapia, espere bolha/crosta, higienize e proteja. Depois: evite arrancar crostas, troque curativos quando úmidos e segure o treino de alto impacto do pé por 24–48 h após crioterapia plantar.

Se houver dor desproporcional, secreção amarelada, mau cheiro ou piora rápida, retorne. Além disso, em periungueais, proteja a cutícula: é a “porta” que mantém o ciclo ativo.

Por fim, mantenha a pele ao redor da lesão hidratada com emoliente neutro, pois isso reduz fissuras e, consequentemente, novas portas de entrada para o HPV; entretanto, evite cremes perfumados ou esfoliantes nas primeiras 72 h. Em piscinas e praias, cubra a área até a completa cicatrização e, em seguida, aplique fotoproteção, porque bolhas e crostas recentes podem pigmentar; desse modo, a recuperação fica mais rápida e com menor risco de marcas.

Cuidados com verrugas
Mitos e Verdades - Verrugas

Mitos e verdades: o que realmente ajuda

“Verruga tem raiz” — mito: não há “raiz”; são camadas epidérmicas infectadas. “Alho e ácido de cozinha resolvem” — mito: queimam a pele e pioram cicatrizes. “Se cortar, espalha pelo sangue” — mito: a autoinoculação é por contato local, não por via sanguínea.

“Todas somem sozinhas” — depende: algumas regridem, mas plantar/periungueal/genital costumam exigir intervenção. “Crioterapia sempre dói muito” — nem sempre: técnicas e analgesia tópica tornam o procedimento tolerável; portanto, não deixe a dor atrasar o cuidado.

“Vacina do HPV não muda nada” — mito: a imunização reduz risco de verrugas anogenitais e lesões associadas; além disso, educação sexual e preservativo diminuem a transmissão por contato pele a pele. “Raspar com lâmina é inofensivo” — mito: microcortes favorecem autoinoculação; assim, prefira aparar pelos com cuidado e descarte lâminas individuais. “Laser sempre deixa cicatriz” — nem sempre: quando indicado e bem executado, é seletivo; entretanto, a indicação correta e o cuidado pós-procedimento é que determinam o desfecho.

Verruga: Prevenção contínua


Verruga sob controle: menos lesões, menos recidivas

Com diagnóstico certeiro, técnica adequada e prevenção ativa, o ciclo se rompe. Se algo fugir do esperado, retorne cedo; assim, o ajuste é simples e o resultado consistente.

Verrugas são comuns e controláveis. Identificar o tipo, tratar com o método correto e cortar os caminhos de autoinoculação diminuem recidivas. Em casa, unhas curtas, curativos pontuais e nada de compartilhar instrumentos. Em academias e piscinas, chinelos e higiene cuidadosa reduzem riscos. Nos genitais, protocolos específicos e rastreio adequado protegem hoje e no futuro. Caso as lesões sejam dolorosas, extensas, atípicas ou persistentes, a avaliação médica reorganiza o plano e devolve previsibilidade a cada etapa.

FAQ — Verruga


O que é verruga e por que aparece?

Verruga é um crescimento benigno da pele causado por HPV; o vírus entra por microfissuras e, então, estimula a epiderme a se multiplicar. Embora seja comum, cada tipo de HPV prefere locais diferentes e, por isso, o aspecto varia.

Verruga é contagiosa?

Sim, por contato direto pele a pele ou indireto (toalhas, pisos úmidos); entretanto, a transmissão depende de “portas de entrada” como cortes e cutículas feridas. Assim, proteger a pele e não compartilhar itens pessoais reduz o risco.

Quais são os tipos mais comuns?

Vulgar (mãos/cotovelos), plantar (“olho de peixe” no pé), plana (face/dorso de mãos), filiforme (face/pálpebras) e anogenital (condiloma). Além disso, periungueal ocorre ao redor das unhas e costuma ser persistente.

Como diferenciar verruga de calo ou cravo plantar?

Verruga interrompe as linhas da pele e pode ter pontos pretos (capilares trombosados); por outro lado, calo mantém as linhas e dói mais à pressão vertical. Portanto, a inspeção atenta já orienta bastante antes de tratar.

Verrugas doem ou coçam?

Podem doer quando comprimidas (plantar) e, às vezes, coçar; contudo, muitas são assintomáticas. Se houver dor intensa, secreção ou crescimento rápido, procure avaliação, pois outras condições podem simular verruga.

Como o dermatologista confirma o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico com dermatoscopia; entretanto, em casos atípicos ou duvidosos, biópsia pode ser indicada. Dessa forma, afastamos diferenciais como ceratose seborreica, líquen plano e, raramente, câncer de pele.

Verruga: Tratamentos & Cuidados

Verrugas somem sozinhas?

Algumas regridem espontaneamente em meses; ainda assim, podem se multiplicar. Portanto, quando doem, incomodam ou se espalham, o tratamento encurta o curso e reduz autoinoculação.

Quais tratamentos existem?

Ácido salicílico/queratolíticos, crioterapia (nitrogênio líquido), ácido tricloroacético/cântaridina, eletrocoagulação, laser e, em casos selecionados, imunoterapia tópica. A escolha depende do tipo, número e localização.

Como funciona a crioterapia?

Congela-se a lesão com nitrogênio líquido, formando bolha/crosta que cai em dias; entretanto, são necessárias sessões seriadas. Assim, o intervalo típico varia de 2 a 4 semanas, conforme a resposta.

Posso usar “remédios caseiros” ou ácido de cozinha?

Evite. Substâncias improvisadas queimam pele sã e deixam cicatriz; além disso, atrasam o cuidado correto. Portanto, siga produtos indicados e aplique apenas sobre a verruga, com proteção do entorno.

Fita adesiva ajuda a remover verruga?

O método oclusivo pode auxiliar em alguns casos, especialmente em verrugas comuns; contudo, a eficácia é variável. Quando usado, combina-se com queratolíticos e acompanhamento para evitar maceração excessiva.

Quantas sessões preciso e quando vejo resultado?

Em média, 2–6 sessões (às vezes mais), com melhora progressiva; entretanto, periungueais e plantares costumam exigir persistência. Dessa forma, um plano com checkpoints torna o processo previsível.

Verruga: Locais Específicos & Situações Especiais

O que é verruga plantar (“olho de peixe”) e como tratar?

É a verruga do pé, frequentemente dolorosa ao pisar e com pontos pretos; assim, trata-se com queratólise + crioterapia/laser e offloading (redução de pressão). Além disso, meias e calçados secos dificultam a recidiva.

Verrugas ao redor das unhas são mais difíceis?

Sim, porque microtraumas de cutícula mantêm a inoculação; portanto, interromper alicate/“cutucar” e usar barreira são partes do tratamento. Em alguns casos, combinações terapêuticas são necessárias.

Verrugas filiformes em pálpebras podem ser tratadas?

Podem, com métodos delicados (crio, eletro de baixa potência ou laser) e proteção ocular; entretanto, a decisão é sempre médica, dado o risco de cicatriz ou pigmentação em pele fina.

O que devo saber sobre verrugas genitais (condiloma)?

São transmitidas por contato sexual pele a pele; por isso, o manejo inclui tratamento das lesões, avaliação de ISTs e orientação de parceiros. Além disso, a vacina HPV reduz risco futuro e recidivas relacionadas.

Crianças precisam tratar sempre?

Muitas verrugas infantis regridem; contudo, quando doem, espalham ou geram constrangimento, tratamos com métodos toleráveis. Paralelamente, educamos para não coçar, pois isso reduz autoinoculação.

Grávidas, diabéticos ou imunossuprimidos têm cuidados especiais?

Sim. Em gestantes, selecionamos opções seguras; em diabéticos e imunossuprimidos, o controle é mais cauteloso, pois há maior risco de infecção e recidiva. Portanto, personalize com acompanhamento médico.

Verruga: Prevenção, Riscos & Mitos

Como prevenir novas verrugas?

Não compartilhe toalhas/lâminas, use chinelo em vestiários, mantenha a pele íntegra e hidratada e, além disso, proteja cutículas. Para anogenitais, vacina HPV e preservativo reduzem risco de transmissão.

Verruga tem “raiz” ou vai para o sangue?

Não. O que se vê são capilares trombosados na epiderme; portanto, não existe “raiz” profunda nem contaminação sanguínea. O espalhamento ocorre por contato local e autoinoculação.

Verruga preta é perigosa?

Os pontinhos pretos são vasos trombosados e, frequentemente, são inofensivos; entretanto, lesões muito escuras, irregulares ou que sangram sem motivo exigem avaliação para afastar outros diagnósticos.

Tratar verruga deixa cicatriz?

Pode deixar, especialmente em áreas de atrito; contudo, técnica adequada e cuidados pós-procedimento minimizam marcas. Assim, a escolha do método considera tanto eficácia quanto estética.

Posso continuar atividades físicas e piscina?

Geralmente sim, com curativo oclusivo nas primeiras 24–48 h após procedimentos e higiene rigorosa; entretanto, evite fricção direta e pisos molhados descalço para diminuir disseminação.

Quando devo procurar o dermatologista com urgência?

Se houver dor desproporcional, secreção amarelada, mau cheiro, crescimento rápido, sangramento repetido ou dúvida diagnóstica. Por fim, em verrugas genitais, a avaliação é prioritária para manejo completo.


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Dermatologista na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Dermatológicos no Rio de Janeiro.


Dra. Ana Caru Moreno

PERFIL

Dra. Ana Carulina Moreno

CRM: 52.97133-2 | RQE: 21135

Graduada pela Faculdade de Medicina da USP, eleita a melhor do país pelo CWUR.

Residência em Dermatologia pelo HC-USP; Título de Especialista SBD/AMB.

Clínica de Dermatologia e Estética Avançada na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Estéticos, Faciais e Corporais no Rio de Janeiro.

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