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Quando a escova se enche de fios e o ralo do box parece um esconderijo de mechas, a expressão eflúvio telógeno surge — e, portanto, assusta. Apesar disso, o quadro é reversível, pois diz respeito a um reset temporário do ciclo capilar: muitos folículos adormecem ao mesmo tempo e, logo, os cabelos caem em tufos. Além disso, a condição costuma aparecer de repente, geralmente três meses depois de estresse intenso, febre alta, cirurgia ou parto. Por conseguinte, compreender o mecanismo ajuda a manter a calma, evitando medidas drásticas como cortes radicais ou suplementações sem orientação.

Ademais, distinguir eflúvio telógeno de calvície androgenética é crucial: enquanto o primeiro dispersa fios pelo couro cabeludo inteiro, o segundo afina mais no topo e nas entradas. Portanto, observar a distribuição da queda já oferece pistas valiosas. Além disso, exames como tricoscopia digital e dosagens hormonais refinam o diagnóstico, logo impedem desperdício de tempo com tratamentos incorretos. Assim, ao longo deste guia, você descobrirá causas, sintomas, estratégias de recuperação e, principalmente, como prevenir novos surtos.

Finalmente, vale lembrar que o cabelo é termômetro do corpo: desequilíbrios nutricionais, alterações na tireoide e dietas restritivas revelam-se, cedo ou tarde, nos fios. Consequentemente, investigar a saúde sistêmica faz parte da terapia. Portanto, continue a leitura: em poucos minutos, você dominará o essencial sobre eflúvio telógeno e saberá como agir de forma prática, porém segura, para retomar volume e confiança.

Dermatologista analisando queda de cabelo

O que é eflúvio telógeno?

Trata-se de um distúrbio capilar em que mais de 20 % dos folículos entram, simultaneamente, na fase telógena (repouso). Logo, entre 60 e 90 dias depois do gatilho, os fios se soltam ao pentear ou lavar. Embora impressione, o bulbo permanece vivo; portanto, novos cabelos renascem, desde que o fator causal seja controlado.

Quais sinais exigem atenção?

Primeiramente, queda difusa acima de 100 fios/dia por períodos superiores a duas semanas. Além disso, o teste da tração — puxar delicadamente uma mecha seca — revela três ou mais fios nas mãos. Logo, fotografar a risca central semanalmente ajuda a notar alargamento do couro cabeludo, sem áreas totalmente calvas.

Quanto tempo dura o processo?

Em média seis meses; porém, fatores contínuos — anemia, dietas restritivas ou estresse crônico — prolongam a fase de queda. Consequentemente, intervenções precoces com suplementos dirigidos, laser de baixa potência e manejo do estresse aceleram o retorno do volume original.

Eflúvio Telógeno: Da Queda Repentina à Recuperação Saudável

Exame capilar para identificar eflúvio telógeno

Principais gatilhos do eflúvio telógeno

Embora o estresse psicológico lidere as estatísticas, diversas agressões sistêmicas precipitam a queda. A seguir, conheça as mais frequentes e, portanto, monitore-as de perto:

  • Pós-Covid e febres intensas — citocinas pró-inflamatórias encurtam a fase anágena; logo, fios caem em massa no trimestre subsequente.
  • Pós-parto — a queda abrupta de estrogênio, além de noites maldormidas, empurra folículos para repouso coletivo.
  • Dieta radical — déficits de proteína, ferro e zinco reduzem a síntese da queratina; consequentemente, surgem cabelos frágeis que se desprendem.
  • Cirurgias e anestesia geral — o trauma tecidual e o jejum prolongado impactam a matriz folicular.
  • Supressão hormonal — retirada brusca de anticoncepcional ou terapias antiandrogênicas altera o ciclo capilar.

Portanto, mapear eventos dos últimos seis meses facilita a correlação causal e, além disso, direciona exames laboratoriais específicos.

Eflúvio telógeno agudo × crônico: por que diferenciar?

No agudo, a queda volumosa inicia-se até três meses após o gatilho e cessa espontaneamente em meio ano. Logo, foco maior recai sobre tranquilizar o paciente e corrigir deficiências pontuais. Entretanto, o crônico persiste por mais de nove meses, alternando fases de melhora e piora. Portanto, investigações hormonais, autoimunes e carenciais tornam-se imprescindíveis, bem como terapias de baixa fluência, microinfusão de vitaminas e sessões de LED vermelho.

Além disso, a abordagem integrativa inclui técnicas de relaxamento guiado, pois cortisol alto prolonga a fase telógena. Logo, tratar mente e couro cabeludo simultaneamente encurta o tempo de recuperação.

Terapia capilar para queda de cabelo
  • 1 | Confirmação diagnóstica

    Primeiramente, o dermatologista realiza tricoscopia de alta resolução, contagem de fios em fotografia padronizada e, se necessário, exame de puxamento (pull-test). Além disso, solicita hemograma, ferritina, TSH e vitamina D. Consequentemente, exclui alopecia androgenética isolada e direciona a terapêutica.

  • 2 | Estratégia terapêutica

    Em seguida, corrige-se o gatilho: suplementação de ferro quelado quando a ferritina está < 70 ng/ml; ajuste da tireoide; reposição de proteína em dietas veganas muito restritas. Logo depois, introduz-se minoxidil tópico e/ou oral, microagulhamento robótico, Fotoage e MMP, que, portanto, prolongam a fase anágena.

  • 3 | Manutenção e prevenção

    Por último, orienta-se higiene gentil com shampoo neutro, massagem suave para aumentar perfusão e, além disso, mindfulness diário para reduzir picos de cortisol. Dessa forma, novos ciclos sincronizados de queda tornam-se raros e, portanto, o couro cabeludo preserva densidade ao longo dos anos.

Tratamento Integrado: Reative Seus Folículos

Do fio na escova ao brilho renovado: veja o que esperar

Já na primeira quinzena de cuidados, a queda excessiva diminui sensivelmente; entretanto, é entre o segundo e o quarto mês que brotam baby hairs, sinalizando reentradas preenchidas. Além disso, avaliações fotográficas trimestrais revelam densidade crescente, pois terapias combinadas reativam até 85 % dos folículos adormecidos sem necessidade de transplante.

Embora o eflúvio telógeno pareça incontornável quando fios inundam o travesseiro, entender suas causas, corrigi-las prontamente e adotar terapias estimulantes devolve volume, viço e autoconfiança. Portanto, transforme a queda em oportunidade de cuidar do corpo inteiro — afinal, cabelos saudáveis refletem equilíbrio interno.

Perguntas Frequentes

Quanta perda diária indica eflúvio telógeno?

Mais de 100 fios diários por mais de duas semanas, além disso, queda difusa é característica.

Eflúvio telógeno causa calvície definitiva?

Não, pois o folículo permanece vivo; logo, os fios voltam quando o gatilho é removido.

Minoxidil oral é obrigatório?

Nem sempre; contudo, em quadros crônicos, doses baixas potencializam a recuperação.

Posso pintar o cabelo durante a queda?

Pode, porém escolha tintura sem amônia e faça teste de mecha; portanto, danos térmicos devem ser mínimos.

Shampoos fortalecedores resolvem sozinhos?

Não, mas complementam; além disso, limpam sem irritar o couro cabeludo.

Gravidez sempre provoca eflúvio?

Nem sempre; entretanto, a queda pós-parto é comum devido à queda hormonal brusca.

Quanto tempo para recuperar o volume?

Em média seis a nove meses; logo, paciência e rotina consistente são fundamentais.

Dieta favorece eflúvio?

Pode favorecer se faltar proteína ou ferro; portanto, planejamento nutricional evita queda.

Stress pode causar queda?

Sim, pois cortisol elevado encurta a fase de crescimento; além disso, dificulta a regeneração.


Dermato na Mídia: Eflúvio Telógeno

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Eflúvio Telógeno
Eflúvio Telógeno no RJ

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Ana Carulina Moreno

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dra. Caru Moreno

PERFIL

Dra. Ana Carulina Moreno

CRM: 52.97133-2 | RQE: 21135

Graduada pela Faculdade de Medicina da USP, eleita a melhor do país pelo CWUR.

Residência em Dermatologia pelo HC-USP; Título de Especialista SBD/AMB.

Clínica de Dermatologia e Estética Avançada na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Estéticos, Faciais e Corporais no Rio de Janeiro.

# Eflúvio Telógeno


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