bicho geográfico é uma infecção parasitária de pele causada principalmente pelas larvas de Ancylostoma; portanto, surgem túneis vermelhos que se movem sob a epiderme, criando desenhos sinuosos. Além disso, o contágio ocorre em praias e terrenos frequentados por cães ou gatos, pois as larvas sobrevivem na areia úmida. Logo, conhecer sinais precoces, tempo de incubação e, consequentemente, tratamento adequado evita coceira intensa e complicações.
Entretanto, o bicho geográfico não escolhe idade: crianças, adultos e viajantes podem ser afetados. Portanto, este guia aborda sintomas, diagnóstico, medicações — como albendazol e ivermectina — e, além disso, cuidados caseiros para aliviar prurido. Consequentemente, você aprenderá como prevenir retorno da larva, pois higiene de animais domésticos e uso de chinelos reduzem risco.
Além disso, discutiremos mitos, valores de consulta e tempo de recuperação, visto que lesões desaparecem mais rápido com terapia precoce. Logo, dominar essas informações sobre bicho geográfico permite férias tranquilas e pele saudável o ano inteiro.

Primeiramente, bicho geográfico é dermatite serpiginosa causada pela migração subcutânea de larvas de ancilostomídeos. Logo, lesões eritematosas acompanham coceira intensa. Além disso, trajetos aumentam alguns milímetros por dia, formando arabescos.
- Infecção zoonótica típica de praias tropicais.
- Portanto, surge mais em pés, pernas e nádegas.
- Além disso, raramente evolui para infecção sistêmica.
Contágio ocorre quando a pele entra em contato direto com solo ou areia contaminada por fezes de cães e gatos parasitados. Consequentemente, larvas penetram por poros foliculares. Além disso, andar descalço aumenta risco.
- Logo, toalhas sobre a areia reduzem exposição.
- Vermifugação regular de pets é essencial.
- Portanto, evitar deitar diretamente na praia protege.
Além de cremes antiparasitários, comprimidos de albendazol 400 mg por três dias ou ivermectina dose única erradicam larvas. Logo, prurido alivia em 48 h. Entretanto, gelo tópico e anti-histamínicos ajudam, portanto, a dormir melhor.
- Fototerapia UVB é adjunta em casos rebeldes.
- Além disso, evitar coçar previne infecção secundária.
- Consequentemente, cicatrização acelera.
Bicho Geográfico: Sintomas, Causas e Prevenção
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Sintoma 1 — Coceira Intensa
A prurido surge horas após a penetração da larva; portanto, costuma piorar à noite. Além disso, o ato de coçar rompe epiderme e, logo, facilita bactéria oportunista. Consequentemente, antibiótico tópico pode tornar-se necessário.
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Sintoma 2 — Túnel Eritematoso
Trajeto linear ou serpiginoso cresce até 2 cm por dia; logo, indica migração larval. Entretanto, marcação dermatográfica com caneta ajuda médico a avaliar velocidade.
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Sintoma 3 — Vesículas
Além disso, pequenas bolhas podem aparecer sobre o caminho. Portanto, rompem-se facilmente, deixando crostas amareladas que, consequentemente, prolongam cura.
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Complicação 4 — Infecção Bacteriana
Coçar rompe barreira cutânea; portanto, estafilococos colonizam. Logo, sinais como dor, pus ou aumento de calor exigem antibiótico oral.
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Complicação 5 — Dermatite Alérgica
Produtos caseiros irritantes, como limão, agravam inflamação; além disso, deixam manchas ocres após cura. Consequentemente, consulte dermatologista antes de receitar “receitas” de internet.
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Tratamento 6 — Albendazol
Tomado 400 mg/dia por três dias, paralisa larva; logo, túnel cessa expansão. Além disso, coceira desaparece gradualmente em 48 h.
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Tratamento 7 — Ivermectina
Dose única de 200 µg/kg combate larvas; entretanto, prurido residual pode persistir. Portanto, pomada corticosteroide leve alivia.
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Cuidados 8 — Compressas Geladas
Gelo diminui edema e, consequentemente, reduz vontade de coçar. Além disso, melhora qualidade de sono sem fármacos sedativos.
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Prevenção 9 — Chinelos e Toalhas
Evitar contato direto com areia úmida bloqueia penetração. Logo, toalha dupla ou cadeira de praia oferece barreira mecânica.
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Prevenção 10 — Vermifugação de Pets
Cães e gatos desvermifugados a cada três meses liberam menos ovos; portanto, ciclo ambiental quebra-se. Consequentemente, risco humano despenca.

Diagnóstico: quando ir ao dermatologista
Embora exame clínico baste, dermatoscópio revela contorno do túnel; logo, confirma bicho geográfico. Entretanto, biópsia raramente é necessária, pois larva fica superficial. Além disso, hematócito levemente elevado pode aparecer em hemograma, indicando eosinofilia.
Portanto, consulte médico se: lesão avança rápido, coceira atrapalha sono ou antibiótico caseiro falha. Consequentemente, tratamento precoce encurta evolução para menos de sete dias, evitando hiperpigmentação residual.
Diferença entre bicho geográfico e larva migrans visceral
Enquanto bicho geográfico permanece na pele, larva migrans visceral atinge fígado ou pulmões; portanto, causa tosse e dor abdominal. Logo, exames de imagem e sorologia auxiliam diagnóstico. Felizmente, penetração sistêmica por Ancylostoma em humanos é rara. Ainda assim, higiene de mãos e desparasitação animal reduzem essa possibilidade.
Além disso, profilaxia comunitária, como recolhimento de fezes caninas em praias, beneficia toda população, pois interrompe ciclo de vida do nematódeo, consequentemente, diminui incidência anual.

Bicho Geográfico: Tratamento Rápido e Seguro
O bicho geográfico revela-se incômodo porém controlável: diagnosticar cedo, medicar corretamente e, acima de tudo, adotar medidas preventivas quebram o ciclo da larva, logo, preservam pele saudável e qualidade de vida.
Bicho Geográfico: Perguntas Frequentes
Quanto tempo o bicho geográfico dura na pele?
Sem tratamento, a larva pode migrar por semanas; entretanto, com albendazol ou ivermectina, o túnel para em 48 h e lesão cicatriza em até 10 dias.
Posso pegar bicho geográfico em piscina?
Não. A larva requer solo úmido; logo, cloro da piscina inativa o parasita, além disso, superfícies lisas não permitem penetração.
Gestantes podem tratar com ivermectina?
Ivermectina é categoria C; portanto, preferir albendazol tópico ou crioterapia. Consulte obstetra antes de qualquer medicação.
Bicho geográfico passa de pessoa para pessoa?
Não há contágio direto; porém, roupas contaminadas com areia infectada podem transferir a larva. Logo, sacuda peças antes de vestir.
A larva morre sozinha?
Eventualmente, sim; contudo, migração e coceira persistem por semanas. Portanto, tratar encurta curso e evita cicatriz.
Banho de mar piora lesão?
Água salgada alivia coceira, entretanto, areia úmida reinfecta. Logo, use chinelos até completar cicatrização.
O que fazer se a lesão infeccionar?
Procure dermatologista; além disso, é necessário antibiótico oral e limpeza com solução salina para evitar abcesso.
Bicho Geográfico: Perguntas Adicionais
Existem vacinas para cães contra ancilostoma?
Ainda não; entretanto, vermífugos mensais protegem pets e, consequentemente, reduzem ovos na areia.
Posso usar pomada de corticoide sozinha?
Corticoide alivia inflamação, mas não mata larva; portanto, combine com antiparasitário prescrito.
Bronzeamento acelera cura?
Não. Radiação UV irrita lesão e pode escurecer cicatriz; logo, mantenha proteção solar alta.
Chá de boldo ajuda?
Não há evidência; portanto, prefira medicamentos validados e, além disso, compressas frias.
Crianças podem voltar à escola?
Sim, pois não há contágio humano; contudo, manter curativo impede coceira em sala.
Larva migrans ocular existe?
Casos são raros, porém larvas de Toxocara podem migrar ao olho; entretanto, Ancylostoma limita-se à pele.
É preciso raspar pelos para tratar?
Apenas se crostas atrapalharem; além disso, depilar evita alojamento de areia e facilita pomada tópica.
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Dermatologista no RJ – Especialista em Procedimentos Cirúrgicos Dermatológicos no Rio de Janeiro.

PERFIL
Dra. Ana Carulina Moreno
CRM: 52.97133-2 | RQE: 21135
Graduada pela Faculdade de Medicina da USP, eleita a melhor do país pelo CWUR.
Residência em Dermatologia pelo HC-USP; Título de Especialista SBD/AMB.
Clínica de Dermatologia e Estética Avançada na Barra da Tijuca – Especialista em Tratamentos Estéticos, Faciais e Corporais no Rio de Janeiro.
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